Ao segundo dia temos o alargamento feito na área da estrutura circular que hipoteticamente poderia ser um Tholos. E temos também a nossa cobertura montada.
A estrutura prolonga-se e está ainda numa fase de indefinição, mas sobre parte dela existe um espesso depósito com abundantes materiais (nada de novo nos Perdigões). Numa área central, contudo, estes materiais apresentam uma densidade impressionante: uma concentração de pequenas pedras, fragmentos cerâmicos e restos faunísticos que obrigam a uma definição cuidada, demorada e paciente para que a realidade ali presente possa ser percebida e registada. Uma tarefa que exige uma grande paciência e tempo.
O que significa? Talvez nos próximos dias haja algumas ideias. Para já fica a noção de que este depósito e esta concentração são posteriores à estrutura de pedra e que podem representar uma das últimas etapas de ocupação dos Perdigões, bem nos finais do 3º milénio AC.
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